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NOSSA HISTÓRIA

Nossa História

Em 28 de Setembro de 1911 foi publicado o Decreto nº 2118-B, organizando e regulamentando as duas primeiras escolas profissionais da Capital: a Escola Profissional Feminina e a Escola Profissional Masculina. Ambas foram implantadas no Brás, bairro que, na época, vivia um período de intensa atividade fabril e comercial, com grande concentração de operários e imigrantes.
A Escola Profissional Feminina iniciou suas atividades em 11/12/1911. Através da implantação destas escolas profissionais, o Governo visava contribuir para a qualificação de mão de obra, atendendo às necessidades do setor fabril, tornando o operário brasileiro competitivo com o estrangeiro e educando o novo trabalhador “com ordem, disciplina, devoção ao trabalho e elevado espírito patriótico”, o que se considerava o oposto do trabalhador imigrante, influenciado por ideias libertárias e anarquistas.
 
De acordo com os Anuários de Ensino do Estado de São Paulo, a Escola Profissional Feminina tinha, nos primeiros anos, um número limitado de funcionários: o diretor e seu assistente, um zelador, três serventes e um grupo de docentes formado por cinco professores e cinco auxiliares de oficina.
Por meio dos registros no Livro de Pronto Pagamento, na Ata de Inauguração Oficial da Escola e no Livro de Visitas podemos observar o rigor com que eram tratados assuntos como, por exemplo, a disciplina das alunas, as atribuições das professoras, a dedicação ao trabalho e à Pátria. Era prerrogativa do Diretor, autoridade máxima dentro da escola, a definição dos primeiros regulamentos disciplinares e das normas de funcionamento da instituição.
No início, as alunas recebiam aulas teóricas de Português, Aritmética, Geografia e Desenho Geométrico, entre outras disciplinas, e participavam das atividades práticas nas oficinas. A mais procurada era a de Confecção, que fornecia aprendizagem geral de costura, seguida pela de Rendas e Bordados e de Flores e Chapéus.
Os cursos eram destinados a meninas maiores de 12 anos, que possuíssem o diploma do grupo escolar ou conhecimentos equivalentes. Conforme indica a documentação da época, a maioria das alunas provinha das classes trabalhadoras e era constituída por filhas de imigrantes, principalmente italianos.
O corpo docente, formado por professoras primárias, mestras e auxiliares, era contratado temporariamente pela Secretaria dos Negócios do Interior.
E compunha-se, frequentemente, de senhoras da alta sociedade paulistana, que dominavam certas artes e ofícios para os quais a escola oferecia habilitação.
De acordo com os Anuários de Ensino do Estado de São Paulo, a Escola Profissional Feminina tinha, nos primeiros anos, um número limitado de funcionários: o diretor e seu assistente, um zelador, três serventes e um grupo de docentes formado por cinco professores e cinco auxiliares de oficina.
Por meio dos registros no Livro de Pronto Pagamento, na Ata de Inauguração Oficial da Escola e no Livro de Visitas podemos observar o rigor com que eram tratados assuntos como, por exemplo, a disciplina das alunas, as atribuições das professoras, a dedicação ao trabalho e à Pátria. Era prerrogativa do Diretor, autoridade máxima dentro da escola, a definição dos primeiros regulamentos disciplinares e das normas de funcionamento da instituição.
No início, as alunas recebiam aulas teóricas de Português, Aritmética, Geografia e Desenho Geométrico, entre outras disciplinas, e participavam das atividades práticas nas oficinas. A mais procurada era a de Confecção, que fornecia aprendizagem geral de costura, seguida pela de Rendas e Bordados e de Flores e Chapéus.
Os cursos eram destinados a meninas maiores de 12 anos, que possuíssem o diploma do grupo escolar ou conhecimentos equivalentes. Conforme indica a documentação da época, a maioria das alunas provinha das classes trabalhadoras e era constituída por filhas de imigrantes, principalmente italianos.
O corpo docente, formado por professoras primárias, mestras e auxiliares, era contratado temporariamente pela Secretaria dos Negócios do Interior.
E compunha-se, frequentemente, de senhoras da alta sociedade paulistana, que dominavam certas artes e ofícios para os quais a escola oferecia habilitação.
Até 1930 não existiam professores formados especialmente para ministrar aulas nas escolas profissionais. Em 1931, foi implantado o primeiro Curso Normal na Escola Profissional Feminina, com o objetivo de formar professores para o magistério profissional feminino. As alunas matriculadas eram, geralmente, as que tinham obtido melhor desempenho no curso profissional.
A Escola Profissional Feminina instalou-se, em primeiro lugar, num antigo sobrado na rua Monsenhor de Andrade, já demolido, onde anteriormente funcionava o Colégio Azevedo Soares. Em meados da década de 20, o edifício adquirido em 1911 e considerado adequado, na época, passou a sofrer críticas de diversos segmentos da sociedade, o que levou o Governo do Estado a construir um novo prédio para a escola, de acordo com os “preceitos de higiene, harmonia e beleza”. Em 1930, foi entregue a primeira etapa da construção, sendo que a segunda nunca foi concluída.
A ETEC Carlos de Campos funciona, até hoje, no mesmo endereço, no edifício construído nos anos 30 e em outra ala, construída mais recentemente.
Com o tempo, os cursos foram sendo desdobrados, acompanhando as alterações na estrutura e na legislação do ensino profissional. Atendendo às demandas da sociedade, a Escola Profissional Feminina passou por várias transformações, mudou o seu nome muitas vezes e ofereceu várias modalidades de ensino e de cursos. Deixou de ser uma escola essencialmente feminina e passou a atender alunos de ambos os sexos.
Enquanto escola feminina, ela ofereceu, em diferentes momentos, os seguintes cursos: Vocacional; Educação Doméstica; Aperfeiçoamento para Mestras; Formação de Mestras em Educação Doméstica; Dietética para Donas de Casa e Auxiliares em Alimentação; Dietética; Dietética Profissional; Confecções; Bordados; Roupas Brancas; Desenho e Pinturas; Economia Doméstica; Prendas Manuais.
A partir dos anos setenta, organizou novos cursos, mais voltados para as exigências da cidade, transformada em grande centro de produção industrial: Desenho de Comunicação; Decoração; Enfermagem; Nutrição e Dietética.
A Escola já se chamou Escola Profissional Feminina (1911), Escola Normal Feminina de Artes e Ofícios (1931), Instituto Profissional Feminino (1933), Escola Industrial “Carlos de Campos” (1945), Escola Técnica “Carlos de Campos” (1952), Colégio de Economia Doméstica e Artes Aplicadas Estadual “Carlos de Campos” (1962), Centro Estadual Interescolar “Carlos de Campos” (1979), Escola Técnica de Segundo Grau “Carlos de Campos” e, finalmente, Escola Técnica Estadual (ETE) “Carlos de Campos” (1994), quando foi incorporada à rede de ensino do Centro Paula Souza.